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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Plantação.



Seguia-te por todo canto
Você nunca reparou?
Morei anos no teu peito,
Sentindo teu calor.
Eu aquecendo, tu esfriando,
Plantei meu bem mais bonito
Escolhi o local errado, nunca te vi brotando.
  
Perdida eu tava pelas ruas dessa cidade
Sempre fui nova em algum lugar,
Encontrei um abrigo que me dava conforto
Teu coração foi o único lugar que achei pra morar,
Tu apertou, me esfriou, me deixou no sufoco.

Meu calor não foi suficiente
Perdi o mapa da minha moradia
Ou será tu que mudaste de endereço?
Tomei cuidado, sempre passei pela mesma veia
E eu sempre o via por lá
Hoje em dia eu vejo uma pedra
Plantada no mesmo lugar.
Obrigada pela hospedagem, não to a fim de ver minha vida murchar.





sexta-feira, 25 de maio de 2012

Bagagem qualquer.


Eu queria poder pensar
Que não me arrependi do que falei
Que tu foi um mero rapaz,
Que na minha bagagem levei,
Eu só não queria me importar
Eu não queria mais te ver.

Mas sabemos que é muito mais que isso,
Sabemos também que é exagero da minha parte
Mas só eu sei o quanto você faz falta
O quanto eu queria te ver nesse parque.
O problema é o orgulho que ficou entre nós
A distância tão grande entre dois
E eu nunca estive falando dos quilômetros
O nosso tempo já passou, e nos deixou distante.

As dores caem do meu rosto em forma de água
Lembrei do que vivi aqui,
Um cara qualquer, uma bagagem velha,
E dentro dela, tudo que eu mais senti.
Tu sempre gostou das minhas frases sem sentido.

Lembro do teu beijo doce,
Vindo da tua amarga boca, grande contradição.
Surpresa te ver em Porto Alegre
Surpresa te ver de novo aqui
No seu lugar, na minha bagagem.
Pra onde quer que eu vá
Será somente uma miragem?
Só quero um tempo pra decidir.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vem bailar.

Eu caí de novo, não tive força pra aguentar mais essa
Não sei mais rodopiar, não decorei mais nenhuma coreografia
Não vai ter espetáculo dessa vez, a bailarina tá esgotada,
Disse que estava pronta pra bailar
Mas eu cansei de cumprir promessas.

Meu espetáculo sempre foi aberto ao público
Mostrei sempre um sorriso estrondoso no palco da vida,
Porque afinal "Mesmo machucada, uma bailarina consegue ser maravilhosa"
Mas ninguém cura essa ferida.

"Levanta e encara" esse sempre foi meu lema,
Mas dessa vez eu desisto, eu vou deixar cair as minhas lágrimas
Eu sempre fui meu próprio abrigo,
Mas agora vou viver a grosso modo
Vai ver quem eu sou, vai saber da impureza dessa sapatilha
Que sempre se contentou com um chão miserável,
Mas bailarina foi feita pra voar, não se esqueça disso.

Vai ter que bailar comigo nessa madeira podre
Senti-la rangindo, gritando, te sufocando
Dessa vez eu decido quem vai se machucar.
Não sou mais sua bailarina guardada numa caixa de cristal
Não me diga como agir
Não sabe nada do que realmente importa
Nessa melodia meu corpo vai me guiar
Nasci pra fazer um estrago colossal.

Teu veneno.


Tu eis minha manhã colorida, tu eis a essência que faltava em mim.
Tudo me lembra á você, 
Seu sorriso é meu encanto.
Seu olhar me prende ao passado,
Nossos corpos não estão mais ligados,
Éramos um só.

A vida me levou pra um caminho sem você
Eu não sabia que sem tua presença eu era tão igual, tão simples.
Tu me deu a força que eu precisei pra ser alguém e a tirou de mim indo embora,
Não consigo medir o quanto sofri. 

Eu choro as angústias,
Seus lábios um dia se tocaram nos meus,
Aquilo era mágico até tudo se perder.
Não esqueça que eu sempre estarei á sua espera,
Como uma rosa sufocada, esperando seus espinhos caírem e a primavera chegar.

Aquela noite não saiu da minha cabeça, eu feliz estava ao ver você chegar.
Mas como um veneno suas palavras me levaram ao chão,
Todas as promessas, todos os planos, todos os sonhos, 
Eles se foram, quando você disse que aquele era o nosso fim.
O fim de uma magia, o fim de uma história,
Foram alguns anos que eu fui feliz, mas eu te peço, e agora?

domingo, 20 de maio de 2012

Contas a pagar.

Acabei revirando meus sentimentos novamente,
Tudo que estava claro dentro de mim, de repente decidiu enlouquecer.
A escuridão tomou conta de mim novamente
Um novo cara apareceu, não sei mais desviar dele
Meu corpo implora socorro,
Eu percebi que eu nunca tive chances com o amor
Sempre vi a felicidade estampada em outros rostos.

Meus pensamentos avulsos procurando esse sujeito
Te querendo e não podendo, sempre vai ser assim pra mim
Sempre será mais difícil pro meu coração
Sacrifiquei-me demais por pessoas sem valor
Botei preço nos sentimentos, meu grande erro,
Acabei dando motivos pra me ver indo embora
Pra ver de novo o fim desse falso amor.

Mudei-me de endereço, e me encontro novamente perdida,
Perdida em outro canto, perdida em outro ambiente
Acabei chegando nesse lugar, vendo a vida passar lentamente.
Eu esqueci lembranças fracassadas, eu soube ocultar essa ferida.
Com alívio no coração eu vou te dizer:
Essa é a última vez que me verá doente de amor.
Mas todos sabem que eu não aprendi a mentir
Minha alma é transparente e sabe transmitir.

Me viu partindo da tua casa sem nenhum retrato teu
Pensei que não falava sério quando disse que me esqueceu.
Vou pagar caro pra me ver longe daqui,
Pagarei pra te esquecer, caso contrário o prejuízo será todo meu.




terça-feira, 15 de maio de 2012

Meu pobre motor

Eu corri muito
E não canso de viajar
Eu estava a procura de um rumo
Onde eu pudesse enfim descansar
Ou sentir o vento soprando no meu ouvido.
Nunca fiquei muito tempo em algum lugar
Nunca tive uma casa fixa, quem me dera um lar.

Mas essa viagem não foi assim
Eu fui atropelando os passos
Não vi as placas de aviso
"Eis um indivíduo doente te esperando no final dessa estrada"
Acabei virando na rua errada, na tua rua...
A vida toda eu passei correndo riscos.

Eu só quero uma chance para retornar
Esquecer as falhas do meu pobre motor
Que meu farol voltasse a iluminar,
Eu quero me libertar de ti, jovem
Me guie para a estrada, me deixe voltar.

Estou precisando de um concerto
Talvez eu precise da tua ajuda agora
Meu combustível tá acabando
Minha paciência esgotou, ser feliz demora?
Está na hora de ver meu automóvel desabando.

Me sinto tão fraca e velha
E não tem mais jeito de engatar.
Minha vida tá ressecando
Estou sentindo medo desse dessa viagem
Eu tenho medo de estar te amando.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Meu plano fracassado.

Você me atrapalhou
Você me interrompeu
Porque insiste em fazer isso?
Eu não queria
Mas não teve como escapar da tua armadilha.

Eu não quero mais amar
Eu não quero mais sentir
Mas do nada tu apareceu,
E me fez cair em contradição
Tu não tem medo?
Medo do que vem depois?

Aquela cena se repetiu
Várias vezes dentro de mim
Eu caí de novo na tua jogada
E eu sei como será o fim.
O teu jeito de sorrir, tua forma de me olhar,
E eu odiei você
Desde o primeiro dia em que te vi.
Tu atrapalhou meus planos
Planos de não me apaixonar.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Guerra Pessoal.

Por quanto tempo eu insisto em estar aqui?
Por quanto tempo eu ainda vou te esperar?
Caminhadas longas sem nunca ver o fim,
Olhando para os lados
E ninguém pra me amparar.

Porque as coisas aconteceram desse jeito?
Fugindo da realidade, fugindo de mim
Fugindo da sombra e do teu olhar,
Perdas e glórias
Não foi assim que eu planejei.

Uma espada honesta,
Um pingo de sangue e já acabou
Uma batalha sem motivo,
Uma guerra sem rancor
Duvidando dos meus sentimentos
Uma eterna luta com meu interior.

O tempo parou
As ruas congelaram
O sol sem calor,
A lua e incontáveis estrelas sem brilhar,
Acabou assim a guerra
Não existe mais nada que se possa amar.

Abismo de uma flor



Isso vai ser sempre assim?
Eu fico caída num certo abismo
Por anos e anos
E ninguém nota a pobre flor?
Mas de repente alguém a salva
E começa tudo de novo
Sem cuidado, sem amor.

A tempos eu via a felicidade de longe
Eu via os seres sorrindo sem motivo
mas nunca notam a pobre flor
Tentei abraçar a vida
Este é o nome da canção,
Fingindo ser invisível
A sociedade não teve esperança nem perdão.

O sol volta pra brilhar
Eu me escondo no meu aconchegante abrigo
Talvez por educação eu te peça para entrar
Mas seguidamente te prenderei em meu abismo
Aqui agora é seu novo lar,
Se acostume, ou vai aprender a decair num solo seguro.

Depois de uma decepção,
Eu sempre acabo caindo por aqui
O abismo acabou virando minha casa
Seja bem vindo meu suposto amigo,
Eu me chamo flor, e estou sempre a me lamentar,
Mas saiba que lá fora
Minha casa ganha outro nome
Mais conhecida como a loucura de um indivíduo.
E aí ? tu vai querer ficar?

Meu último suspiro.

Estava tudo tão distante de mim
E de repente, eu sinto que estou só
Como se o raio de luz que me seguia, de supetão decidiu mudar de direção
Eu não consigo mais ouvir, e não tenho mais razão,
Então eu me pus a chorar,
E me restou somente o chão,
Para que eu pudesse desmoronar.

Aquela noite eu senti medo
Medo era um sentimento desconhecido até então,
Eu não conseguia me levantar, e não pensava em seguir em frente
Minha vida não passou de sequências monótonas de ilusão.
Acabei dando adeus antes de te revelar...
Esse foi meu último suspiro,
Foi minha última canção destinada pra este sujeito.

O nosso tempo nunca mais voltou
Isso foi um pesadelo?
Ou só eu não vi que ali estava o nosso fim?
Me esperando, me machucando.

O segredo ainda não se revelou
O mundo que neste momento continua sendo você
Me espera para conta-lo
Meu último suspiro foi em vão,
Revelarei a todos que ousei ama-lo

quarta-feira, 9 de maio de 2012

20/04/12

Esse próximo poema é o mais novo, achei importante dizer o motivo de ter feito ele por que foi um impacto muito grande dentro de mim e com isso promoveu várias mudanças na minha vida, nas minhas lembranças e no meu modo de pensar.
No dia 20 de abril deste ano eu recebi a notícia de que meu avô haveria falecido, aquele com quem eu compartilhei minha vida, aquele que eu ouvia histórias traiçoeiras e engraçadas,que formou meu caráter, que me fez diferente de muita gente da minha idade e principalmente, me ensinou a ter princípios, aquele com que eu vivi a vida toda, e mesmo assim sempre fui distante.Foi um tremendo choque, e desde aquele dia eu decidi valorizar todas as pessoas de quem eu gostava, os sentimentos vivos dentro de mim, eu decidi amar e não me arrepender.Então eu comecei a pensar em como minha avó estaria se sentindo nesta situação e acabei fazendo o poema como se fosse ela contando como se sentia agora que está viúva,espero que gostem! beijos etc (=

20/04/12

Partiu de verdade, nem sequer olhou pra trás.
Se foi desesperado, sem chances de voltar
Não pense que sentirei tua falta
Sentirei mesmo é a tua presença em meu coração
Não pense que eu não to no sofrimento,
Nem ache que foi tudo em vão.

Tua alma em meu peito
Apertando e doendo insiste em ficar,
Insiste em me prender na saudade
Te amando, me fazendo sonhar.

Não compreendo sua ida,
Tão de depressa, tão sem despedida
Pude ver-te foi naquela caixa repleta de tristezas
Sentindo seu corpo gelado, tua face desentendida.
Se foi sereno, se foi morrendo,
Me espera que eu vou correndo,
Eu to afim de te reencontrar.

Mundo paralelo

Os caminhos de onde eu vim
Confesso, não soube escolher,
Decidi ser quem nunca fui
Decidi ser alguém que valha a pena viver.

Minha vida não houve grandes emoções
Tropeços talvez, e grandes decepções,
Mas nem por isso eu desisti de tentar
De encontrar algo que valha a pena amar.
Eu encontrei algo chamado vida,
Em algum trecho da história que passei.

Importei-me demais com tudo e com todos
E ninguém se importou se “por o caso” eu iria me machucar
Eu me machuquei e ninguém me deu a mão para levantar,
Levantei sozinha, viverei sozinha
Vencerei sozinha, morrerei acompanhada,
Acompanhada das lembranças
Da essência do passado
Vivi sempre a procura de sentidos
Agora está na hora de viver
A procura de sentido algum
Sou apenas eu, não sou mais um.



Sua Branca De Neve.

O que eu devia dizer pra te acalmar?
O que eu devia sentir ao te beijar?
Perdi todos os sentidos
A vida esqueceu do meu destino,
Não tenho roupa pra usar no meu velório
Tentei te escutar, mas só ouvi ruídos.

Uma noite, um sentimento e dois lábios.
Foi o bastante pra me envenenar
Não quero ser sua branca
Não te quero como neve
Mas eu quero seu gosto de maçã,
Teu cheiro suave que me deixa insana.

Aflita, ta aí a palavra que tanto procurei.
Descreve muito bem o que eu deixei de viver
O que eu devia sentir, mas me fecho
O que eu devia dizer, mas me calo,
O que eu devia fazer, mas repouso,

Minha história terminou antes do começo
Meus sentimentos viraram do avesso
Estou pronta pro grande final,
Está na hora de deitar,
Está na hora de fingir,
Está na hora de embranquecer,
Está na minha hora.
Não quero ver o tempo passar
Eu só quero poder descançar
E que a terra despejada em meu couro
Lave minha alma, se despedindo do meu corpo.

Doenças do coração.


Não sei, mas sinto que algo pulsa forte aqui dentro,
Estou doente? Estou diferente, confesso.
A vida me parece mais bela, me parece estranha.
Perto de ti, sinto que as horas saem correndo,
Deixando-me na vontade de algo que não sei descrever.

Não sei se isso é bom ou não
Mas quando te vejo, algo muito além de palavras
Parece dominar o meu corpo,
Algo muito além do infinito
Pede por ti, pedindo socorro.

O nosso tempo se vai
E as horas nunca mais voltam
é muito tarde pra se arrepender do que não fez
Acabou saindo assim, sem mais nem menos
Nunca me disse do teu poder em me deixar esperando.
Isso é normal? Ou é diferente?
É de uma forma estranha,
Quase inexistente.
De certo eu deveria saber qual a minha suposta doença
Foi de propósito tanto sentimento por um sujeito?

Se vale a pena tantas dúvidas
Ou desespero plagiado de sorrisos,
Isso eu nunca soube responder
Mas um palpite eu arrisco,
Posso estar apaixonada por você
Espero desesperadamente que não seja verdade
Todos sabemos que isso significa esperar por algo que não vai acontecer.

Destruição

Não me olhe desse jeito
Não hoje, não nessa hora, não dessa forma.
Tu sabes como ando esses dias,
E na boa, teu olhar me devora.

Não me toque assim
Se não me deseja por que me dá esperanças?
Eu não quero um amor passageiro
Eu quero acordar
E te ver sorrindo em minha cama.

Eu atropelei minha vida pra te alcançar
E logo soube que o que eu fiz foi apenas voltar
Voltei pro começo, e sem notar, perdi você no caminho.
Atrasei meu relógio, adiantei minha juventude,
Tudo isso por amor
Meu velho costume.

Louca, psicótica, estranha....

Essa não sou eu,
Eu sou apenas escombro de uma vida que não deveria ter
Sou apenas a fragrância de uma flor que murcha, sem vida
Sou apenas o mar, tentando alcançar sua amada lua.

Sou apenas humana tentando brilhar mais que o próprio sol
Eu sou um horizonte eterno que corta um rio sem cor, e tu é o lápis que me traçou
Eu sou o céu que tu pisa, mas tu insiste em me chamar de fogo.

Eu sou talvez o que seus olhos vejam, ou talvez mais do que deveria ver
Eu sou a lágrima da flor que chora
"Mas que bobagem, flores não choram"
Elas exalam o perfume do seus interior
Eu exalo apenas amor.

Esferas


Teu olhar é tão pouco pra tudo que te dei
Tudo que tive que abandonar, as vidas que deixei pra trás pra poder te ver
O rumo que segui, por meras esferas recheadas de veneno que ganhei.
Teu coração ressecou, e eu presenciei.

Não me diga que se arrependeu
Tua vida se baseou no meu fracasso
É claro que tu nunca percebeu
Tuas glórias sempre foram meros retratos,
Fazendo parte da tua coleção de corações partidos.


Eu pensei que tinha um futuro guardado pra nós dois
E falei que não tinha medo do que vinha depois
Sempre achei suas palavras tão sinceras
Mas nelas, nunca coube uma gota de amor.
Minhas lágrimas pintam como aquarela
Tua vitória, Nossa fracassada história
Pintando minha face recheada de rancor.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Primeira impressão

Sinceramente eu não gosto de me apresentar, eu sei que é importante mas eu sempre me acho idiota fazendo isso-como agora-. Procurei palavras pra dizer como eu me sinto, mas nem meus poemas mais desesperados e profundos vão dizer o que eu escondo em alguma parte de mim. É difícil me descrever porque eu não sei bem ao certo quem eu realmente sou, e talvez eu não me importe com isso. A verdade é que estou sempre mudando, por necessidade ou pelo simples fato de ser angustiante viver num lugar frio, velho e ultrapassado.

Mas me apresentando de um jeito mais formal, eu posso dizer que tenho 16 anos,  nasci em Iraí-RS e atualmente moro em Porto Alegre, o resto é frescura.

Novamente trem

Tem gente desistindo da viajem
Indo embora sem dizer nada, nem uma mísera palavra
Nem sequer devolver a passagem.
Novamente sou trem, como outras vezes
Mas dessa vez sem passageiros,
E sem nenhuma bagagem.

Tem gente passeando pelo vagão
"Isso aqui não é um parque de diversões senhor, queira se sentar e permanecer na minha vida"
Não quis me ouvir, me deixou no chão e se foi
Novamente ele se foi...

Tem gente entrando sem passagem
Implorando por uma aventura
Ou supostas divesões desta viajem
Meu trem sempre partindo
Sem passageiros no meu vagão
Sem histórias, sem emoção.

Meu amor, cansei de te esperar
Vou parar numa estação
Vou tentar te sintonizar
Mesmo que não exista mais esperança.
Por favor não perca a passagem direta pra cabine do comandante
Sempre fui coração sem trava de segurança.

Meu trem está partindo
velho e enferrujado
Procurarei um novo abrigo
Pra hospedar um novo amado
Venha depressa maquinista
Meu trem está desconsolado.